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    PatologIA: plataforma online para aprimoramento de treinamento baseados em imagens aplicada a estudantes do curso de medicina
    (Universidade de Mogi das Cruzes, 2024) Lima, César Alexandre Silva
    O exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – CREMESP no ano de 2016 aplicado aos egressos dos cursos de Medicina no Estado de São Paulo, detectou que 80% dos profissionais submetidos a este exame não souberam interpretar um exame de radiografia. Inúmeras pesquisas afirmam que a experiência do profissional é fator preponderante para que a interpretação de imagens médicas seja decorrente em um diagnóstico positivo propiciando a diminuição das diferenças de interpretação entre médicos especialistas. Então, este projeto teve como objetivo desenvolver uma plataforma online responsiva para treinamento de estudantes em interpretação de imagens médicas visando seu aprimoramento mantendo contato com o tema dentro ou fora da sala de aula. O desenvolvimento contou com a utilização de tecnologias como Django para backend, JavaScript para frontend com integração de plug-ins como o canvas. Foi utilizado o MySql como gerenciador de banco de dados e desenvolvidos modelos de inteligência artificial na utilização de previsões de doenças como imagens de diagnóstico de tuberculose e está hospedada num servidor da AWS. A plataforma contém recursos como o desenvolvimento de questionários de múltipla escolha para testar o conhecimento dos estudantes, bem como, questionários de demarcação de regiões ou áreas em imagens médicas onde seria o foco do estudo e permite ao estudante e ao professor a consulta do resultado da pontuação do desempenho do estudante referente aos questionários respondidos. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Mogi das Cruzes, sob protocolo 5.863.020. A avaliação de usabilidade contou com a participação de vinte e dois avaliadores, e a avaliação de funcionalidade contou com 104 estudantes e 5 professores. A compilação de dados estatísticos utilizou a escala Likert sob testes U de Mann-Whitney onde não foram detectadas significância estatística entre os grupos de avaliadores. A conclusão é que a hipótese da pesquisa pode ser comprovada em todas as suas instâncias.
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    Ambiente virtual com terapia de espelho e treino resistido unilateral para reabilitação dos membros superiores
    (Universidade de Mogi das Cruzes, 2024) Crochi, Douglas
    O acidente vascular encefálico (AVE) acomete cerca de 15 milhões de pessoas a cada ano. Em geral, indivíduos com AVE apresentam um membro superior não funcional, limitando suas atividades de vida diária. Assim, estratégias que melhoram a função do membro acometido são fundamentais no processo de reabilitação. Recentes estudos têm demonstrado que o treinamento resistido unilateral quando realizado concomitantemente com a terapia de espelho, gera ganhos de força e de ativação muscular no membro contralateral não treinado. Além disso, a terapia através do ambiente virtual tem sido utilizada para potencializar a recuperação motora desses indivíduos. No entanto, não há estudos sobre os efeitos da terapia de espelho em um sistema de ambiente virtual imersiva adjunto ao treinamento resistido unilateral em indivíduos pós AVE. Portanto, esse projeto visa desenvolver e validar um ambiente virtual, com o uso dos aspectos da terapia de espelho e do treinamento resistido unilateral. Para desenvolver o ambiente virtual proposto foram utilizados os modeladores de conteúdos tridimensionais Unity 3D e Blender 3D. O ambiente virtual foi testar por fisioterapeutas utilizando a Escala SUS que é uma escala de usabilidade de sistemas. Após aplicação com especialistas, os resultados mostraram que o ambiente virtual desenvolvido é uma ferramenta eficiente, de fácil uso e que pode ser amplamente utilizada em clínicas de fisioterapia para a reabilitação do membro superior de indivíduos pós AVE auxiliando na mobilização dos indivíduos na realização da terapia.
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    Uso do planejamento tridimensional na previsibilidade dos tratamentos de expansão rápida da maxila assistida por mini implantes
    (Universidade de Mogi das Cruzes, 2024) André, Cristiane Barros
    Objetivo: Apresentar aspectos sobre o diagnóstico por imagem, planejamento digital, variações anatômicas e diferentes possibilidades de design de MARPE. Material e métodos: exames de tomografias foram avaliados com os seguintes critérios de inclusão: arquivos de tomografia computadorizada de feixe cônico da região da maxila do banco de dados do setor de planejamento digital da indústria de ortopedia facial customizada Kika Digital Orthodontics, faixa etária entre 9 e 53 anos, presença de deficiência transversal da maxila. O presente trabalho foi dividido em 4 artigos, sendo eles: anatomia craniofacial; cirurgia virtual; design do aparelho; e processos de fragilização das suturas da face. Resultados: a sutura palatina mediana apresentou a classificação D (34%) como a mais comum, e a “A” foi a menos frequente (7.5%). A prevalência de pacientes com aumento do tamanho do forame nasopalatino foi de 46%, enquanto a presença de tórus palatino foi de 23%. O planejamento digital possibilita um posicionamento que evite a colisão com o tecido mole lateral do palato, além de um posicionamento bicortical de cada mini-implante. Sobre os diferentes desenhos de MARPE, em 90% dos casos, os dentes 16 e 26 foram utilizados como suporte, e o parafuso expansor mais usado foi o de 13 mm (64.1% dos casos). Uma espessura óssea maior foi observada em homens (10.1 ± 2.1 mm) na região paramediana. Acerca das corticoperfurações guiadas, observou-se na sutura palatina mediana uma média de 5.68 ± 1.31 perfurações, e a distância entre elas foi de 2.03 ± 0.5 mm. Conclusão: A associação do planejamento digital, modelagem computacional, conhecimento anatômico, e design customizado do dispositivo, é essencial para potencializar as chances de sucesso da técnica MARPE, aumentando as possibilidades e resoluções dentro da área de engenharia de reabilitação.
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    Ambiente virtual com terapia de espelho e treino resistido unilateral para reabilitação dos membros superiores
    (Universidade de Mogi das Cruzes, 2024) Crochi, Douglas
    O acidente vascular encefálico (AVE) acomete cerca de 15 milhões de pessoas a cada ano. Em geral, indivíduos com AVE apresentam um membro superior não funcional, limitando suas atividades de vida diária. Assim, estratégias que melhoram a função do membro acometido são fundamentais no processo de reabilitação. Recentes estudos têm demonstrado que o treinamento resistido unilateral quando realizado concomitantemente com a terapia de espelho, gera ganhos de força e de ativação muscular no membro contralateral não treinado. Além disso, a terapia através do ambiente virtual tem sido utilizada para potencializar a recuperação motora desses indivíduos. No entanto, não há estudos sobre os efeitos da terapia de espelho em um sistema de ambiente virtual imersiva adjunto ao treinamento resistido unilateral em indivíduos pós AVE. Portanto, esse projeto visa desenvolver e validar um ambiente virtual, com o uso dos aspectos da terapia de espelho e do treinamento resistido unilateral. Para desenvolver o ambiente virtual proposto foram utilizados os modeladores de conteúdos tridimensionais Unity 3D e Blender 3D. O ambiente virtual foi testar por fisioterapeutas utilizando a Escala SUS que é uma escala de usabilidade de sistemas. Após aplicação com especialistas, os resultados mostraram que o ambiente virtual desenvolvido é uma ferramenta eficiente, de fácil uso e que pode ser amplamente utilizada em clínicas de fisioterapia para a reabilitação do membro superior de indivíduos pós AVE auxiliando na mobilização dos indivíduos na realização da terapia.
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    Desenvolvimento de aplicativo de cuidados paliativos na atenção domiciliar
    (Universidade de Mogi das Cruzes, 2023) Bez, Joelita Pessoa de Oliveira
    Frequentemente, o conceito de Cuidados Paliativos é mal interpretado. É comum que algumas pessoas achem que é um “remendo”, uma “gambiarra”, algo para quando “não há nada mais a se fazer”, sempre há o que ser feito. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os Cuidados Paliativos são uma abordagem multidisciplinar que pode ser ofertada em qualquer ambiente no momento do diagnóstico de uma doença que ameace a continuidade da vida. Não necessariamente terminal (embora também), mas cuja gravidade coloque a pessoa em risco. Com Cuidados Paliativos, a tendência é viver mais e melhor. Todas as dores são vistas: não apenas as físicas, como as psicológicas, sociais, financeiras, espirituais e tudo o que mais doer. A ideia é minimizar ou mesmo zerar esses efeitos. Infelizmente, o acesso aos Cuidados Paliativos ainda é muito menor do que o necessário aqui no Brasil. Nos últimos anos, tem-se utilizado em grande escala dispositivos móveis em diferentes áreas da saúde. No entanto, há uma carência de aplicações para auxiliar o cuidador da pessoa idosa em cuidados paliativos no seu domicilio. Sendo assim, esse trabalho tem o objetivo de desenvolver um aplicativo móvel denominado Melhor em Casa sobre cuidados paliativos na atenção domiciliar compreendendo as etapas de planejamento, definição de requisitos, desenvolvimento e testes, voltado para instruir cuidadores no controle de sintomas indesejáveis (dor, dispneia, sororoca, fadiga, náuseas e vômitos). Fez-se uma revisão sistemática da literatura com busca em português entre 1 de janeiro de 2015 até 30 de novembro de 2022, usando a declaração PRISMA como orientação, essa etapa foi integrada no trabalho como estado da arte. Com o estado da arte, foi possível realizar o levantamento de conteúdos e interfaces com outros sistemas existentes na literatura. O aplicativo foi desenvolvido para dispositivos móveis, inicialmente sendo testado para o sistema operacional Android. Utilizou-se o Flutter, um framework, de código aberto, criado pela Google capaz de exportar aplicações tanto para Android quanto para iOS, caso seja necessário em possíveis implementações futuras. O ambiente de desenvolvimento integrado a ser utilizado foi o Android Studio e a linguagem de programação utilizada foi o Dart. O app Melhor em Casa foi baseado a partir das etapas de Sommerville. De acordo com o estudo realizado até o momento, é possível concluir que informações de qualidade sobre controle de sintomas, contidas num app será uma ferramenta de grande utilidade para instruir o cuidador.
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    Enxerto ósseo heterógeno/sintético a base de quitosana e éster fosfórico
    (Universidade de Mogi das Cruzes, 2023) Vasconcelos, Fabiano
    A diversidade de biomateriais para aplicação em enxertia no aumento ou manutenção do arcabouço ósseo tem crescido muito nos últimos anos, e cada vez mais novos biomateriais são ofertados, pois embora o osso autógeno seja o padrão ouro em resultados, sua obtenção e quantidade nem sempre são os desejáveis. Como propoentes em estímulo de formação óssea temos como principais opções no mercado as de origem homógena, heterógena e sintética, cada qual com suas características especificas, com indicações e contraindicações de uso, mas nenhum deles se aproxima em qualidade óssea neoformada obtida pela enxertia autógena. A presente pesquisa apresenta um novo biomaterial para enxertia e neoformação óssea, com conceitos bioquímicos diferentes dos ofertados no mercado, classificado como de origem “heterógena/sintética”, sendo o material heterógeno um polissacarídeo de origem orgânica a base de quitosana, e juntamente com um éster fosfórico de origem sintética. Em estudos paralelos publicados sobre este novo biomaterial, sob orientação do presente autor desta tese, apresentou resultados promissores de neoformação óssea similares ao obtido com enxerto autógeno e com índice de citotoxicidade similar à hidroxiapatita e ao osso bovino ofertados no mercado. A presente tese aborda especificamente a bioengenharia utilizada para a construção do enxerto, desde a metodologia de obtenção do éster fosfórico e do preparado de quitosana utilizados como matéria prima até a obtenção do produto pronta para uso. Em análise química/laboratorial comparativa entre o enxerto a base de quitosana e éster fosfórico em relação ao osso bovino e hidroxiapatita oferecidos no mercado para enxertia, observou-se características físicas de PH, condutibilidade e solubilidade/dispersão totalmente diferentes, tendo a proposta de enxertia um PH ácido enquanto as amostras comparadas são básicas, apresentou maior condutibilidade e característica de solução enquanto as amostras comparadas possuem características de solução. Este novo olhar na construção de um biomaterial para enxertia está na contramão da maioria das propostas utilizadas existentes no mercado, por este motivo possui uma relevância cientifica que justifica maior atenção e estudos, uma vez que abre um novo caminho no desenvolvimento de biomateriais para enxertia óssea.
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    Desenvolvimento de bengala branca mecânica para deficientes visuais com ponteira omnidirecional esférica, com rotações para direita, esquerda, frente e trás
    (Universidade de Mogi das Cruzes, 2023) Alves, Claudemir Claudino
    Apesar da relevância de diversos projetos de melhorias da bengala branca comum nos últimos anos, a maioria foi através de dispositivos eletrônicos, embarcados, demonstrando assim a forte ligação dos deficientes visuais a essa Tecnologia Assistiva. Mesmo assim, ainda temos a questão dos altos índices da taxa de abandono de novas tecnologias. Diante desse panorama e identificando que um dos principais problemas dessa bengala está no agarre ao solo de sua ponteira, propõe-se solucionar o mesmo através de uma tecnologia mecânica omnidirecional capaz de eliminar o agarre com excelente relação custo-benefício. Essa tecnologia utilizada na robótica serviu como base para a bengala branca omnidirecional a “Omni-Tip”, que possui a capacidade de rolar em várias direções quando apoiada ao solo. Construída em poliuretano, apresenta maior resistência ao desgaste e maior vida útil. Este projeto é relevante no sentido de manter ativos os demais sentidos do deficiente visual, e não apenas tentar substituir o sentido da visão. Mostra também a existência de um paradoxo entre o avanço tecnológico e a satisfação das necessidades básicas do usuário. Primou-se por não apresentar grandes alterações em sua forma geométrica, evitando potencializar o estigma da cegueira, mas trazendo mudanças significativas em sua usabilidade. Utilizando-se de novos materiais, buscou-se equilibrar: resistência à abrasão, durabilidade e leveza, a um custo acessível. A “nova” ponteira com esfera ligeiramente maior que a usual aumenta sua capacidade de superar desníveis no solo e não cair nas grelhas de águas pluviais. Através de uma metodologia de avaliação qualiquantitativa, da qual se utilizou de Brainstorming, teste de campo, teste de vida útil acelerado em bancada e aplicação de questionário de usabilidade do produto, com base no System Usability Scale – (SUS) - método criado por John Brooke em 1986 - propomos um índice maior ou igual a 80%. Extrapolamos o critério custo/benefício ideal de Nielsen (1994), adotando 15 (quinze) Participantes de Pesquisa (PP). Os resultados alcançados acima de 84% aprovam o desenvolvimento com sucesso, classificando-o com uma excelente usabilidade.